quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amigos para sempre.


A adolescência sempre teve esta característica: tudo é muito intenso, todos os dias.

Tudo é para hoje, para agora pois parece que o mundo vai acabar amanhã de manhã.

É a fase da emoção total.

A razão não se impõe (como deveria, diga-se de passagem) e não se pode perder um minuto nunca.

Você consegue se lembrar do nome de todos os seus "melhores" amigos da adolescência?

Dos 15 aos 18 anos a gente ri muito, chora muito, ama muito, se apaixona muito, odeia muito,sofre muito, enfim tudo é muito!

E os amigos são sempre "para sempre", não é?
As melhores lembranças são de 1972,da turma do Colegial e os amigos comuns.

Vou tentar: Bia Inhesta, Flávia Madureira, Nazira Madureira, Ana Rita, Virgínia Gazola, Teca, Sheila Rossi, Jandira, Angela Brom, Ana Tereza,Ivanise,Marciana, Marisa Régis,Picida "da Lu", Sissi ,Giovanelli,Antomio José, Daniel, Luis Faria, Lilla,Regina Otsuki ,Maria Leite,Regina Vieira,Kiko, Luciano Mistura,Gilmar,Olda e Nair,Silvia Rocha, Marisa Costa, Marilene,Vera Cunha, Jorge Falcão, Matarezzi, Claudio Fonseca, Roberto Bravo,Luso, João Lobo, Ary Lobo,Abrão, Carpinetti, Marta, Mané da Fanfarra,Cesar Barbieri, João Paulo ,Pascoal, Pierre, Dimas "Cascão", Lúcio Lara, o "Boy" (irmão do Maurício de Souza),os 3 irmãos Lacava, Rosana Lapadula e...tantos outros grandes amigos que marcaram minha vida para sempre.

Alguns, amigos do peito até hoje, 40 anos depois...

Outros já se foram, alguns muito cedo, outros mais recentemente...

Alguns faziam parte do grupo da igreja.

Uma parte da turma fez o Shalom: um retiro de jovens muito em moda na época que nos mantinha muito unidos em volta do Monsenhor Theodomiro Lobo e do padre Luiz Albino Bertollotti que se encarregava de nos manter na casa paroquial como se fosse uma extensão de nossa casa.

Nossos pais também faziam o retiro ( o Cursilho) e reuniões de grupo semanais.

Aos domingos íamos todos á missa dos jovens, e inovamos com uma nova maneira de partipar dela: cantávamos, tocávamos (eu tocava um violão que o Pe. Luiz me deu se eu aceitasse tocar na igreja).Algo muito parecido com a igreja carismática de hoje.

No Carnaval, padre Luíz não queria que fizessemos retiro.Sempre dizia que só provaríamos a ele que estávamos bem formados e éramos bons cristãos no salão do clube.E íamos todos, todas noites e a todas as matinées, sempre nos divertindo muito mas "dando exemplo" de comportamento sadio como ele dizia.

Era tudo muito bom!

Íamos todos a todas as festas, a todos os bailes, desfiles de 7 de setembro, participávamos de ginkanas do aniversário da cidade, passeios de bicicleta na cachoeira, no sítio do João Paulo e, aos sábados, íamos ao "footing" (hoje se chama "azaração") na Praça da Bandeira e mais tarde ao Xodó,a lanchonete "point" da época, onde se podia dançar também, e,os maiores de 18 anos tomavam "Cuba Libre".

Aos domingos, invariavelmete à piscina do Clube Jequitibá.

Sempre todos juntos, todos os dias da semana em todos os lugares.

Realmente, era tudo muito bom!

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